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Na noite da última sexta-feira, dia 14, os Estados Unidos anunciaram um pequeno recuo nas tarifas aplicadas nos produtos brasileiros. O governo estadunidense retirou a taxa de 10% sobre produtos como café, laranja, carne bovina e muitos outros. No entanto, o Brasil continua taxado em 40% e o presidente norte-americano Donald Trump declarou que não vê motivos para uma nova redução.
Segundo a nota publicada pela Casa Branca, a redução de 10% se refere aos produtos que se enquadram nas tarifas recíprocas, que entraram em vigor em abril de 2025. Serão beneficiados produtos como o café e chá; frutas tropicais e sucos de frutas; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; e fertilizantes adicionais (alguns fertilizantes nunca foram sujeitos às tarifas recíprocas).
Em entrevista ao G1, o embaixador Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comemorou a redução, mas destacou que a decisão foi motivada pela alta da inflação norte-americana e também pelo início das negociações entre o Brasil e os Estados Unidos.
“É uma boa notícia para os nossos produtores e para os consumidores norte-americanos. Espero que seja seguida de outras que beneficiem nossos produtos manufaturados, como calçados e máquinas”, avalia.
Apesar disso, os produtos brasileiros ainda enfrentam uma taxa de 40%, algo que prejudica a indústria nacional, como observado recentemente com o encerramento das atividades da LSI Brasil (antiga Ferreira International) em Três Rios.
Em resposta a jornalistas, Donald Trump afirmou que não pretende fazer novos recuos. “Os preços do café estavam um pouco altos; agora, em muito pouco tempo, eles estarão mais baixos”, declarou Trump.