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Um relatório do programa europeu Copernicus, responsável por monitorar o clima global, aponta que o ano de 2025 pode ficar entre os mais quentes já registrados, atrás de 2024 (1º lugar) e 2023 (2° lugar). Comparando os dados entre novembro de 2024 e outubro de 2025, a temperatura média da Terra subiu 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.
O relatório também destacou que a temperatura média de Outubro de 2025 foi de 15,14°C, o que o coloca como o terceiro outubro mais quente, com elevação de 0,7 °C acima da média de 1991 a 2020 e 1,55 °C acima do período pré-industrial.
Outro ponto que chamou atenção no boletim foi a temperatura dos mares e da redução de gelo nas regiões polares do planeta. Sobre o primeiro dado, a superfície do mar ficou entre as maiores registradas com 0,24°C abaixo do recorde de 2023 e 0,02 °C acima do valor de 2015, que ocupa a quarta posição.
Já sobre o gelo marinho, o levantamento destaca que houve uma retração de 12% na área coberta por gelo no Ártico, sendo este o oitavo menor valor já observado para outubro. Na Antártica, a redução na a extensão do gelo foi de 6%, sendo esta a terceira menor já registrada para o mês.
A diretora do Copernicus, Samantha Burgess, avalia que mesmo que 2025 não ultrapasse 2024 como o ano mais quente da história é bem provável que o limite de aumento de 1,5°C, definido em 2015 pelo Acordo de Paris, seja ultrapassado.
“Estamos na década em que o limite de 1,5 °C provavelmente será ultrapassado, o que destaca o ritmo acelerado das mudanças climáticas e a necessidade urgente de ação […] Os últimos três anos registraram temperaturas excepcionais e a média para o período de 2023 a 2025 provavelmente ultrapassará 1,5°C, a primeira vez em um período de três anos”, pontuou.