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Na última quarta-feira, dia 3, foi assinado um acordo de cooperação técnica pelos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Fazenda, Fernando Haddad. O objetivo dessa união foi o de promover iniciativas para enfrentar e tratar o vício e a compulsão em jogos de apostas online. No encontro foram apresentadas as primeiras abordagens, entre elas se destacam a plataforma de autoexclusão e os teleatendimentos na rede do SUS, a partir de 2026, para cuidados com a saúde mental para quem sofre com o vício em bets.
Observatório Brasil Saúde
O Observatório Brasil Saúde foi definido “como um canal permanente de troca de dados entre as pastas e ações integradas que apoiem esses usuários a buscarem os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Ferramenta de autoexclusão
Uma das primeiras iniciativas práticas é a ferramenta de autoexclusão que está prevista para começar a operar a partir do dia 10/12. O recurso faz parte do pacote “jogo responsável”, da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) e vinculado ao Ministério da Fazenda, e vai permitir que o usuário bloqueie seu acesso a sites de apostas e ainda impede o recebimento de publicidade de casas de apostas autorizados.
Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas
Também foi anunciado uma Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas, que consiste em um material instrutivo com orientações clínicas e prevê atendimento presencial e online. O objetivo é o de facilitar o acesso ao cuidado em saúde mental.
Teleatendimento
Segundo o Ministério da Saúde, estará disponível na rede do SUS, a partir de fevereiro de 2026, o teleatendimento em saúde mental com foco em jogos e apostas, realizado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
Em um primeiro momento serão 450 atendimentos via Internet por mês, mas esse número poderá ser ampliado, de acordo com a demanda, segundo o Ministério da Saúde.
“O SUS estará preparado para chegar até essas pessoas com apoio presencial, telessaúde e o SUS Digital. O recado é claro: ninguém precisa enfrentar isso sozinho. O SUS está aqui para ajudar e proteger”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.