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Seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas da gripe que serão aplicadas em 2026 no Brasil serão atualizadas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou quais vírus da influenza vão estar presentes na formulação dos imunizantes. O procedimento ocorre anualmente, pois o vírus da gripe muta constantemente e as vacinas disponíveis precisam ser eficazes contra as novas cepas.
Ao todo, no ano que vem, serão aplicadas no país três tipos de vacinas: as trivalentes, as quadrivalentes e as não baseadas em ovo. Confira abaixo os tipos de vírus de acordo com a vacina:
As trivalentes são vacinas que combatem três cepas do vírus da Influenza- A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09; A/Singapore/GP20238/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria)
As quadrivalentes oferecem proteção contra quatro cepas da Influenza – as três anteriores com adição da B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata).
Já as vacinas não baseadas em ovos são desenvolvidas para quem tem forte reação alérgica à proteína do ovo. Essas versões são trivalentes – cepas equivalentes a A/Missouri/11/2025 (H1N1)pdm09, A/Sydney/1359/2024 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria).
Todas as vacinas terão a inscrição em seus rótulos “CEPAS 2026 HEMISFÉRIO SUL”
Hemisférios
Por ser um país de dimensões continentais, existe uma sazonalidade diferente ou fluxo específico, como em áreas de fronteiras. Deste modo, o Ministério da Saúde trabalha com vacinas destinadas ao Hemisfério Norte e outras para o Hemisfério Sul. Abaixo segue a composição das vacinas do hemisfério norte:
A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09
A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2)
B/Austria/1359417/2021 (linhagem Victoria)
Todas as anteriores com adição da B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata)
A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09
A/District of Columbia/27/2023 (H3N2)
B/Phuket/3073/2013 (linhagem Yamagata)
Os rótulos dos imunizantes devem indicar “CEPAS 2025–2026 HEMISFÉRIO NORTE”.
Fim da quadrivalente
A OMS também recomendou a descontinuação do uso dos imunizantes quadrivalentes da influenza a partir de 2027. A decisão foi tomada porque desde 2020 não há registros confirmados da circulação natural da cepa B/Yamagata.
Como forma de transição e para não comprometer a imunização em âmbito nacional (considerando a rede pública e privada), ao longo de 2026 ainda serão aplicadas vacinas tetravalentes no Brasil.