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Um estudo realizado em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadores das universidades de Pittsburgh, nos EUA, e de Gotemburgo, na Suécia pode ser uma alternativa mais barata na detecção do Alzheimer, através do exame de sangue. A pesquisa teve testes no Brasil e alcançou acurácia comprovada de 94 a 96%.
O objetivo da pesquisa era identificar o biomarcador mais preciso para diagnosticar a doença no sangue. Eles analisaram diversas publicações sobre o Alzheimer e chegaram à conclusão inicial que esses 4 biomarcadores seriam os principais: as proteínas beta-amiloide 40 e 42, a p-tau217, a subunidade de proteína NfL (neurofilamento de cadeia leve) e a GFAP (proteína ácida fibrilar glial.
A partir daí foram feitos testes com 59 pessoas, dos quais 20 deles eram saudáveis, 22 já haviam sido diagnosticados com Alzheimer e outros 17 com demência vascular. Com os resultados em mãos, a equipe comparou a eficácia do exame de sangue com o exame considerado padrão-ouro (líquor) e constataram a precisão de 94 a 96%. Os resultados foram publicados na revista Molecular Psychiatry, em 8 de setembro.
A vantagem desse método é que ele auxiliaria no diagnóstico do Alzheimer, além das avaliações clínica, e também reduziria o custo de exames complementares que podem chegar a custar R$ 10 mil para sua realização.
O estudo ainda vai passar para uma nova etapa para comprovar sua consistência em larga escala. Se tudo correr bem, ele poderá ser incluído nos protocolos de diagnóstico do Alzheimer na rede pública.