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RODOVIA DO AÇO (BR-393) FICA SEM APOIO AO USUÁRIO APÓS FIM DA CONCESSÃO 

Grave colisão entre dois caminhões foi registrada na noite desta quinta-feira, 12 de junho, na BR 393, Rodovia do Aço. O acidente, ocorrido próximo da meia-noite, aconteceu no KM 159, nas proximidades da GE Celma, em Bemposta.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU foram acionadas para prestar socorro às vítimas. Uma delas, precisou ser retiradas das ferragens e levada para o hospital. Já o outro condutor, foi atendido e liberado no local. Consequentemente, com o tombamento de uma das carretas, parte da carga ficou espalhada na pista.

O acidente entre dois pesados, ocorreu menos de 72 horas após o Governo Federal determinar o fim da concessão da Rodovia do Aço, operada pela K-Infra. A caducidade do contrato ocorreu na manhã da última terça-feira, dia 10 de junho.

Na tarde desta quinta, a reportagem da Rádio FM 107 acompanhou uma manifestação pacífica dos funcionários da K-Infra, na praça do pedágio em Paraíba do Sul, no Km 195.

O movimento teve como objetivo chamar atenção das autoridades governamentais, para o risco de deixar a rodovia sem os serviços essenciais. A funcionária da empresa, Yasmin, explica a mobilização da tarde passada.

A funcionário Yasmin, da K-Infra, acrescentou que cerca de 600 pessoas trabalham no trecho de concessão. A empresa operava entre os Kms 101, em Além Paraíba ao 286, em Volta Redonda.

Nivaldo é caminhoneiro e muitas vezes passa pela Rodovia do Aço, transportando cargas. Ao ver a manifestação, ele fez uma pausa na viagem em solidariedade ao movimento dos funcionários da ex-concessionária da BR 393.

Nossa reportagem apurou que, após a K-Infra ter que deixar de operar na via, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -DNIT- assimiu o controle. Dois funcionários da estatal acompanharam a manifestação.

Segundo revelou uma fonte, a diferença agora é que não há a cobrança do pedádio – ou pedagiamento. Isto porque o órgão é público, e não privado, como é a K-Infra.

Apesar disso, os usuários da Rodovia do Aço estão, desde então, sem serviços essenciais como socorro médico e mecânico, veículos de inspeção e atendimento ao cliente.

Na noite passada, a colisão entre os caminhões ocorreu muito próximo de uma das bases da K-Infra, segundo uma fonte revelou à nossa reportagem. “Todo equipamento parado, sem poder ser utilizado para auxiliar na retirada das vítimas e da carga que se espalhou no asfalto”, pontuou.

Por fim, a K-Infra ingressou com mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão de caducidade da concessão.

A medida busca garantir o direito da empresa de apresentar seus argumentos e esclarecer pontos que não foram devidamente considerados no processo.

 

Segundo a K-Infra, a concessionária investiu significativamente em melhorias na rodovia nos últimos anos. Só em 2024, foram mais de 45 mil atendimentos realizados, incluindo mais de 15 mil socorros mecânicos. Também 2,4 mil atendimentos médicos e mais de 22 mil inspeções. A estrutura incluía ambulâncias, UTI móvel, caminhões-pipa e cinco unidades de atendimento com sanitários e fraldários ao longo da rodovia.

A empresa lembra que assumiu o trecho em 2018, quando a rodovia estava em situação crítica, e afirma que a caducidade do contrato puniu quem investiu e entregou resultados. Por fim, a K-Infra ressalta que já acionou a Justiça e reforça que, a partir de agora, a responsabilidade por qualquer atendimento cabe à ANTT ou ao DNIT. Usuários devem buscar informações diretamente nos canais desses órgãos federais.

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